quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

hiperemia passiva


Hiperemia passiva

Hiperemia passiva ou congestão possui uma coloração azul-avermelhada intensificada nas áreas afetadas, de acordo com o acúmulo de sangue venoso. Esta coloração aumenta quando há um aumento da concentração de hemoglobina não-oxigenada no sangue.
Decorre da redução da drenagem venosa, que provoca distensão das veias distais, vênulas e capilares; por isso mesmo, a região comprometida adquire coloração vermelho-escura devido à alta concentração de hemoglobina desoxigenada. Pode ser localizada (obstrução de uma veia) ou sistêmica (insuficiência cardíaca).
Congestão pode ser causada por obstrução extrínseca ou intrínseca de uma veia (compressão do vaso, trombose, torsão de pedículo vascular etc.) ou por redução do retorno venoso, como acontece na insuficiência cardíaca. Na insuficiência cardíaca esquerda ou casos de estenose ou insuficiência mitral, surge congestão pulmonar; na insuficiência cardíaca direita, há congestão sistêmica. Na congestão aguda, os vasos estão distendidos e o órgão é mais pesado; na crônica, o órgão pode sofrer hipotrofia e apresentar micro-hemorragias antigas. As hiperremias passivas mais importantes são as dos pulmões, do fígado e do baço.

Congestão pulmonar

Os capilares alveolares encontram-se dilatados e os septos tornam-se alargados pelo edema interticial; em longo prazo, os septos sofremfibrose e ficam espessados. Por causa de microruptures de capilares, há passagem de hemácias para os alvéolos, e sua fagocitose pelos macrófagos alveolares, os quais passam a constituir as chamadas "células da insuficiência cardíaca".


Congestão hepática

Aguda ou crônica, é provavelmente na maioria das vezes por insuficiência cardíaca congestiva e, menos comumente, por obstrução das veias hepáticas ou da veia cava inferior. Na congestão aguda, o fígado encontra discretamente aumentado de peso e volume e tem cor azul-vinhosa; ao corte, flui sangue das veias centroglobulares dilatadas. Na congestão crônica, o órgão tem cor vermelho-azulada, as regiões centrolobulares são deprimidas e ficam circundadas por parênquima hepático às vezes amarelado, conferindo o aspecto de noz-moscada. Ao microscópio, os sinusóides são alargados e os hepatóciotos centrolobulares estão hipotróficos pela hipóxia. Em fase avançada, pode haver necrose e hemorragia centrolobulares e fibroses das veias centrolobulares e dos sinusóides (fibrose cardíaca)


Congestão do baço

Aguda é causada sobretudo por insuficiência cardíaca; o órgão encontra-se pouco aumentado de volume, cianótico e repleto de sangue. Congestão crônica é encotrada principalmente nas casos de hipertensão porta (cirrose hepáticaesquistossomose, ect.) O baço é aumentado de volume (às vezes de forma acentuada, podendo pesar até 700g, ou seja cerca de cinco vezes o seu peso normal), endurecido por fibrose e com focos de hemorragia recente ou antiga. A esplenomegalia congestiva pode ser caracterizada por anemia, leucopenia, e plaquetopenia, isoladas ou associadas (pancitopenia). A retirada cirúrgica do baço corrige o hiperesplenismo.

hiperemia

hiperemia é um aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local, ocasionado pelo aumento do número de vasos sanguíneos funcionais.


classificaçao:



Hiperemia ativa

Aumento da vermelhidão (eritema) na área afetada. A dilatação arteriolar e arterial dá-se por mecanismos neurogênicos simpáticos e liberação de substâncias vasoativas.
É provocada por dilatação arteriolar com aumento do fluxo sangüíneo local. A vasodilatação é de origem simpática ou humoral e leva à abertura de capilares "inativos", o que resulta na coloração rósea intensa ou vermelha do local atingido e no aumento da temperatura. Ao microscópio, os capilares encontram-se repletos de hemácias.
A hiperemia ativa pode ser:

Fisiológica

Quando há necessidade de maior irrigação, como ocorre nos músculos esqueléticos durante o exercício, na mucosa gastrintestinal durante a digestão, na pele em ambiente quentes.

Patológico

Quando acompanha inúmeros processos patológicos, principalmente as inflamações agudas, agressões térmicas e traumatismo.

congestao

Congestão é um aumento local do volume de sangue em um determinado tecido, este aumento é de forma passiva, resultante de um retorno venoso ineficiente. Este fenômeno pode ser sistêmico, como na insuficiencia cardiaca, ou local, obstrução venosa isolada. A congestão pode ser aguda ou crônica (varizes). pode ser dividida também em local ou focal.

Cicatriz

A cicatriz é o resultado de uma lesão da derme, geralmente em consequência de um acidente ou de uma incisão efetuada durante uma cirurgia.
A cicatriz se forma depois de um tempo após o corte; se o corte for de pequenas dimensões, a cicatriz dura poucos dias; se for grave, porém, a cicatriz pode durar a vida inteira.
A cicatrização alivia a dor do corte, pois a pele se fecha novamente e só fica a marca do machucado.
Uma cicatrização pode se formar mais rapido se a pessoa se alimenta bem e pratica esportes.

Cicatrização é o nome dado ao processo de reparo, o qual se faz à custa da proliferação do tecido conjuntivo fibroso, em que o tecido preexistente fica substituído por cicatriz fibrosa.
Para muitos, o processo de cicatrização é considerado um seguimento do processo inflamatório que provocou perda de substância. Realmente, na inflamação, o reparo se faz presente desde a fase aguda. O reparo também ocorre após perda de tecido por infarto, hemorragias, por ressecção cirúrgica, etc.
O processo de cicatrização ocorre em quatro fases importantes:
   Limpeza – Logo após o ferimento, os tecidos lesados liberam mediadores químicos da inflamação. Surge um processo inflamatório agudo e o exsudato fibrinoso na superfície, em contato com o ar fica ressecado, formando uma crosta, que auxilia a conter a hemorragia e a proteger o ferimento de contaminações externas. Enquanto houver inflamação ativa o processo de cicatrização não se completa.
  Retração – Reduz de 50% a 70% o tamanho do ferimento. Tem início dois a três dias após a indução do ferimento. Este fenômeno é resultado da ação dos miofibroblastos. Se a ação dos miofibroblastos se fizer de maneira exagerada surgem contraturas. Estas são muito comumente vistas nas cicatrizações após queimaduras extensas.
  Tecido de Granulação – É a parte mais característica do processo de cicatrização. Representa o novo tecido que cresce para preencher o defeito. O processo de angiogênese é dos mais importantes e parece ser basicamente o mesmo, tanto para formação do tecido de granulação, como, por exemplo, para criar um novo estroma pra células neoplásicas.
  A angiogênese é o processo pelo qual células endoteliais secretam proteases que degradam a matriz extracelular, depois migram nos espaços perivasculares, proliferam e se alinham para formar novos vasos.
  Durante o processo de angiogênese as células endoteliais são digeridas por moléculas que fazem interação célula-célula e matriz-célula. As células endoteliais se agrupam e fazem protrusão por entre os fragmentos das membranas basais, a princípio formando fileiras sólidas de células. Nestes brotamentos sólidos, as células endoteliais começam a apresentar vacúolos citoplasmáticos que se fusionam a princípio entre si e logo com os de células vizinhas, dando origem à nova luz vascular. Os sinais ou fatores responsáveis pela angiogênese derivam de vários tipos celulares.
  Fatores por macrófagos (fator de angiogênese derivado de macrófago), mastócitos (heparina), plaquetas (fator de crescimento derivado de plaquetas, fator de transformação do crescimento, beta) e fibroblastos (fator de crescimento do fibroblasto) têm todos, efeito positivo sobre a angiogênese. Eles conferem um aspecto granuloso avermelhado à superfície (daí se origina o nome “tecido de granulação”) Os nervos entram no novo tecido tardiamente. Por isso, o tecido de granulação não dói, embora sangre ao menor contato. Entre os capilares aparecem muitos fibroblastos, pericitos, miofibroblastos e macrófagos. A matriz extracelular vai-se densificando com o passar dos dias, adquirindo cada vez mais fibras colágenas. Estas formam a princípio um padrão frouxo, mas pouco a pouco as fibras se dispõem em feixes paralelos, compactos, enquanto os vasos sanguíneos vão se tornando menos proeminentes e desaparecem. Assim, o tecido de granulação acaba dado lugar a uma cicatriz fibrosa, dura, esbranquiçada e retraída.
  Reepitelização – O crescimento do epitélio nas bordas da ferida se faz precocemente, sendo que as células epiteliais apresentam mitoses e começam a se intrometer por debaixo da crosta. A reepitelização é o acontecimento terminal no processo de reparo. Quando o tecido conjuntivo acaba de preencher o defeito, resta apenas pequena porção da superfície do ferimento ainda descoberta. Com o arremate final, rapidamente as células epiteliais crescem e restabelecem a continuidade do revestimento.
  A princípio, a camada epitelial de revestimento é muito fina e deixa ver por transparência o tecido conjuntivo avermelhado, que vai se tornando mais denso com o passar do tempo, o epitélio vai se tornando mais espesso.
  O processo é basicamente o mesmo para qualquer circunstância. Quanto menor a perda de substância, mais rápido e simples será o reparo. Nas feridas cirúrgicas, o ideal é aproximar o bastante as bordas com o auxílio de suturas, fazendo a aposição das mesmas quase sem deixar solução de continuidade. Quando isso acontece, o reparo se faz com um mínimo de produção de tecido conjuntivo, praticamente sem deixar cicatriz. Diz-se então que houve uma cicatrização por primeira intenção. Quando o reparo se faz com produção mais evidente de tecido de granulação usa-se o termo cicatrização por segunda intenção.

isquemia


é a falta de suprimento sanguíneo para um tecido orgânico. Como o sangue, através das hemácias (glóbulos vermelhos), leva o oxigênio às células, a isquemia dá origem à hipóxia. Como exemplo: a isquemia de uma parte do coração leva ao enfarte, ou infarto agudo do miocárdio (conhecido popularmente como infarte do coração, ou IAM); e a isquemia de uma parte do cérebro leva ao acidente vascular cerebral (AVC), conhecido como "trombose" (embora nem sempre seja causada por trombos, pode ser também por estenose (estreitamento e/ou bloqueio de uma artéria) e assim por diante.
Um dos fatores que podem levar a uma isquemia é a arteriosclerose causada pela combinação de hiperlipidemia e hipertensão, nos pacientes que sofrem de diabetes mellitus. Essa isquemia pode originar muitos danos ao corpo, tais como:
  • Disfunção erétil.
  • Torpor de extremidades (perda parcial ou total da sensibilidade nos pés ou nas mãos).
  • Retinopatia diabética.
  • Acidentes vasculares.
A arteriosclerose é, ao lado do câncer, um dos maiores causadores de óbito nos países desenvolvidos, atingindo principalmente os idosos.
Se a isquemia chega a eliminar completamente o fornecimento de sangue ao tecido muscular cardíaco, ocorrem:
Isto leva a uma ausência de contracção muscular cardíaca, que por sua vez leva a uma necrose (morte) celular dos tecidos isquémicos, obrigando à amputação de membros.
Se a eliminação do fornecimento de sangue ao coração for gradual, ocorre:
  • Diminuição da concentração de oxigénio
  • Dependência do metabolismo anaeróbio
  • Pouca B-oxidação dos ácidos gordos
  • Disfunção contráctil
Ao restabelecer-se a corrente sanguínea, verifica-se um aumento da B-oxidação dos ácidos gordos (também chamados ácidos graxos) e uma diminuição da actividade da PDH (pois a principal fonte de energia volta a ser os ácidos gordos e não o piruvato/lactato)
Durante vários períodos da medicina, a isquemia foi estudada não como um fator mas sim como uma doença. Wilmmore & Costill (1941) desenvolveram o método Boll-Scher de estudo e constataram que ela era somente o fator desencadeante de diversas outras condições clínicas.

embolia pulmonar


Embolia pulmonar ou tromboembolismo pulmonar (TEP) é o bloqueio da artéria pulmonarou um de seus ramos, geralmente ocorrendo quando um trombo venoso profundo (sangue coagulado de uma veia) se desloca de seu local de formação e viaja, ou emboliza, para o fornecimento sanguíneo arterial de um dos pulmões.
Os sintomas incluem dificuldade de respiraçãodor torácica na inspiração e palpitações. Ossinais clínicos incluem baixa saturação de oxigênio sanguíneo (hipóxia), respiração rápida (taquipnéia) e frequência cardíaca aumentada (taquicardia). Casos graves de embolia pulmonar não tratada podem levar a colapsoinstabilidade circulatória e morte súbita.
O diagnóstico é baseado nestes achados clínicos em combinação com exames laboratoriais e estudos de imagem. Enquanto o padrão ouro para o diagnóstico é o achado de um coágulo naangiografia pulmonar, a angiografia pulmonar por tomografia computadorizada é a modalidade de estudo de imagem mais utilizada atualmente.
O tratamento é realizado com medicação anticoagulante, incluindo heparina e warfarina. Casos graves podem necessitar de trombólise com drogas como o ativador do plasminogênio tecidual(APt) ou podem necessitar de intervenção cirúrgica através de trombectomia pulmonar.

Embolia


É denominada embolia ou embolismo a obstrução de uma veia pelo deslocamento de um trombo até o local da obstrução (denominando-se então tromboembolia), tecido adiposo (embolia gordurosa), ar (embolia gasosa) ou um corpo estranho (como embolias iatrogênicaspor pontas de cateter). A obstrução do vaso pode levar a complicações mais evidentes ajusante, no caso de embolias em artérias ou a montante, no caso de acometimento de veias ouvasos linfáticos.
A causa mais comum e evitável de morte em pacientes hospitalizados é o tromboembolismo pulmonar. A maioria dos casos é provocada por êmbolos que surgem de trombose de veias profundas das pernas e o diagnóstico é difícil porque dão sintomas incaracterísticos e a maioria dos casos é de resolução espontânea. As consequências clínicas do embolismo pulmonar dependem da extensão do bloqueio vascular pulmonar e do tempo de evolução.
A embolia aérea geralmente resulta de entrada de ar acidental no sistema venoso durante uma injeção endovenosa ou transfusão. Bolhas de gás(nitrogênio) podem se formar também na corrente sanguínea durante o mergulho a grandes profundidades.
Embolia por líquido amniótico ocorre em 1:70.000 nascimentos. Este penetra nas veias durante partos complicados provocando coagulação intravascular disseminada.

hiperplasia

hiperplasia é usado quando se quer mencionar o aumento do número de células num órgão ou num tecido. A hiperplasia ocorre se a população celular for capaz de sintetizar DNA permitindo, assim, que ocorra a mitose. Devido ao envelhecimento as células vão perdendo a capacidade de sofrer mitose pois não podem mais duplicar seu DNA devido a falta de telômeros dentro do núcleo celular, pois essa substancia vai se perdendo a medida que a cèlula se multiplica durante toda a vida, por este motivo as pessoas idosas não possuem um corpo atlético, pois suas células já estão envelhecidas.

Hiperplasia hormonal

Ocorre um aumento na capacidade funcional de um tecido quando é necessário. Ex: Proliferação do epitélio glandular da mama feminina na puberdade e durante a gravidez.

Hiperplasia compensatória

Ocorre um aumento da massa tecidual após dano ou ressecação parcial. Ex: Regeneração do fígado.

atrofia

atrofia é uma forma de resposta adaptativa da célula a novas condições impostas pelo organismo. Ela consiste na redução do tamanho celular resultante da perda de proteínas e outros materiais celulares (assim como de organelas), a redução das células se reflete também na redução do tecido ou órgão afetado. A função da atrofia é reduzir a demanda energética da célula, isto é particularmente útil em casos de isquemia ou privação de nutrientes por exemplo. As alterações atróficas podem causar lesão e morte celular, assim como podem também ativar o programa de suicídio celular (apoptose), contudo, é importante ressaltar que uma célula atrófica não está morta, apesar de ter funcionalidade reduzida. Este é um fenômeno que pode ocorrer de forma fisiológica — como ocorre durante o desenvolvimento embrionário, no qual algumas estruturas sofrem involução — ou de forma patológica — causada por exemplo por uma lesão em determinado nervo motor, o que levará à atrofia do músculo invervado por ele.

hipertrofia

Hipertrofia é o aumento quantitativo dos constituintes e das funções celulares, o que provoca aumento das células e órgãos afetados. Para ocorrer hipertrofia, deve-se atender algumas exigências: primeiro o fornecimento de O2 e de nutrientes deve ser maior para suprir o aumento das exigências celulares. Alem disso as células devem ter suas organelas e sistemas enzimáticos íntegros, por isso células lesadas não podem se hipertrofiar. Órgãos e tecidos cuja atividade depende da estimulação nervosa só podem hipertrofiar se a inervação estiver preservada. A hipertrofia é sempre uma forma de adaptação das células e dos órgãos frente a maior exigência de trabalho, podendo ser fisiológica ou patológica. A hipertrofia fisiológica ocorre em certos órgãos e em determinadas fases da vida como fenômenos programados, como a musculatura uterina durante a gravidez. As hipertrofias patológicas aparecem em consequência de estímulos variados. Como exemplos a hipertrofia do miocárdio, quando há sobrecarga do coração por aumento da pressão ou do volume do sangue, a parede cardíaca sofre hipertrofia. A hipertrofia também pode ocorrer por causa de estímulos hormonais sobre determinado tecido (como na hipertrofia endometrial durante a fase estrogênica do ciclo menstrual). Geralmente a Hipertrofia ocorre simultaneamente à hiperplasia , o que é raro em mamíferos pois exige-se que a condição seja muito extrema , exceto em tecidos cujas células não se multiplicam (isto é, em tecidos nos quais as células estão em estado G0 no ciclo celular). A capacidade de hipertrofiar é diferente de acordo com o tipo celular. Para cada célula a uma dose critica acima da qual o estimulo para hipertrofia deixa de provocar uma reação adaptativa para produzir processos regressivos. Em alguns casos o estimulo que leva a hipertrofia provoca também aumento do material genético, podendo haver poliploidia ou multiplicação celular. A hipertrofia é um processo reversível, cessado o estimulo, a célula volta ao aspecto normal. Assim, após o parto o útero readquire suas dimensões normais. Porem se o estimulo persistir ou aumentar alem da capacidade adaptativa, pode ocorrer dois eventos: multiplicação celular (hiperplasia) se a celular tem capacidade reprodutiva, e degenerações variadas e até morte celular.

infarto


Infarto

Infarto do miocárdio é a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência da irrigação sanguínea que leva nutrientes e oxigênio ao coração. É o resultado de uma série complexa de eventos acumulados ao longo dos anos, mas pode ser caracterizado pela oclusão das artérias coronárias em razão de um processo inflamatório associado à aderência de placas de colesterol em suas paredes. O desprendimento de um fragmento dessas placas ou a formação de um coágulo de sangue, um trombo, dentro das artérias acarretam o bloqueio do fluxo de sangue causando sérios e irreparáveis danos ao coração (necrose do músculo cardíaco).
Sintomas
  • Dor fixa no peito, que pode variar de fraca a muito forte, ou sensação de compressão no peito que geralmente dura cerca de trinta minutos; Ardor no peito, muitas vezes confundido com azia, que pode ocorrer associado ou não à ingestão de alimentos; Dor no peito que se irradia pela mandíbula e/ou pelos ombros ou braços (mais freqüentemente do lado esquerdo do corpo); Ocorrência de suor, náuseas, vômito, tontura e desfalecimento; Ansiedade, agitação e sensação de morte iminente.
  • trombose

    o que é?

    Trombo significa coágulo sangüíneo. Trombose é a formação ou desenvolvimento de um trombo.
    A trombose pode ocorrer em uma veia situada na superfície corporal, logo abaixo da pele. Nessa localização é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite ou flebite.
    Quando o trombo se forma em veias profundas, no interior dos músculos, caracteriza a trombose venosa profunda ou TVP.
    Em qualquer localização, o trombo irá provocar uma inflamação na veia, podendo permanecer restrito ao local inicial de formação ou se estender ao longo da mesma, provocando sua obstrução parcial ou total.


    como se ver?


    Nas veias superficiais, ocorre aumento de temperatura e dor na área afetada, além de vermelhidão e edema (inchaço).
    Pode-se palpar um endurecimento no trajeto da veia sob a pele.
    Nas veias profundas, o que mais chama a atenção é o edema e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha.



    tratamento?



    O tratamento só deve ser instituído por um especialista. As informações aqui expostas têm como objetivo único lhe orientar para que procure um médico logo que notar qualquer dos sintomas acima relatados. Nunca se automedique.
    Se a trombose é superficial, recomenda-se cuidados especiais, tais como aplicação de calor na área afetada, elevação das pernas e uso de antiinflamatórios não esteróides por um período de uma a duas semanas. Deve-se retornar ao especialista, a fim de avaliar a necessidade de tratamento cirúrgico.
    Na TVP pode ser necessário manter-se internado durante os primeiros dias, a fim de fazer uso de anticoagulantes injetáveis (Heparinas). Estes previnem o crescimento do trombo e diminuem o risco de embolia pulmonar. Atualmente, pode-se evitar a hospitalização com o uso de heparinas de baixo peso molecular, injetados pelo próprio paciente no espaço subcutâneo da barriga. Depois do tratamento com Heparina, deve-se continuar com o uso de anticoagulantes orais (Warfarin) por um período de três a seis meses. Concomitante com esta medicação, o paciente deve fazer repouso com as pernas elevadas e fazer uso de meia elástica adequada à sua perna. Alguns medicamentos que interferem na ação dos anticoagulantes são proibidos neste período. O médico deve ser consultado sempre que julgar necessário fazer uso de outro tipo de medicação.
    Existe procedimentos de exceção para coibir complicações, tais como: colocação de filtro de veia cava, remoção do coágulo (trombectomia) e angioplastia com stent (dispositivo aramado e recoberto com um tecido, o qual evita que a veia se feche novamente).

    choques hipovolemico


    Choque é uma crise aguda de insuficiência cardiovascular, ou seja, o coração e vasos não são capazes de irrigar todos os tecidos do corpo com oxigénio suficiente. A capacidade das trocas entre o sangue e os líquidos dos tecidos se darem é dependente da pressão do sangue dentro dos vasos: a pressão arterial.
    O choque pode ter várias causas. Contudo as mais frequentes são o choque hipovolêmico por hemorragias graves ou desidratação, em que a perda de sangue leva à descida perigosa da pressão arterial; o choque séptico, em que bactérias produzem endotoxinas que causam vasodilatação em todos os vasos de forma inapropriada; e o choque cardiogénico, de causa cardíaca por falência desse órgão em manter a pressão sanguínea.

    Sinais

    1. Taquicardia;
    2. Palidez cutânea;
    3. Pulso irregular;
    4. Pele fria;
    5. Perda da consciência.

    hemorragia


    A hemorragia é a perda de sangue, para o meio externo ou interno, por ruptura ou laceração de vasos sangüíneos. Do ponto de vista anatômico, a hemorragia pode ser classificada em arterial, venosa e capilar.
    A hemorragia arterial é ocasionada pelo rompimento de uma artéria, apresenta-se em jatos e com sangue de cor vermelho vivo, podendo conter bolhas, indicando que esse sangue é rico em oxigênio.
    A hemorragia venosa é ocasionada pelo rompimento de uma veia, apresenta-se em filete e com a presença de sangue vermelho escuro.
    A hemorragia capilar é a hemorragia causada pelo rompimento de capilares sangüíneos, o exemplo mais comum desse tipo de hemorragia é a escoriação.
    As hemorragias também podem ser divididas do ponto de vista clínico em:
    Hemorragias externas: caracteriza-se pelo extravasamento de sangue para fora do corpo.
    Hemorragias internas: São mais difíceis de serem diagnosticadas pelo socorrista, porque se apresentam de forma mais subjetiva, não exteriorizando o sangue. São ocasionadas por rupturas internas, decorrente de traumas, nos órgãos em seus respectivos sistemas. São comuns em acidentes automobilísticos e em acidentes de quedas de grandes alturas.
    Hemorragias mistas: é quando uma vítima apresenta os dois tipos de hemorragia.
    Sinais e Sintomas :
    Pulso fraco( bradisfigmia).
    Vítima queixa-se de sede.
    Suor pegajoso e frio.
    Pele cianótica.
    Lábios e dedos cianóticos.
    Torpor e obinubilação.
    Desmaio.
    Queda da Tensão Arterial.
    Hemostasia: É o conjunto ou qualquer manobra que vise conter a hemorragia. A hemostasia temporária é a hemostasia para conter a hemorragia à nível de primeiros socorros. Dentre essas técnicas para conter a hemorragia, podemos citar:
    1. Compressão Direta: É também conhecida como tamponamento. Funciona fazendo-se pressão direta (em cima do ferimento), utilizando-se uma gaze ou pano limpo. É importante não se retirar a gaze, mesmo que essa fique encharcada de sangue, para permitir a cicatrização desse ferimento.
    2. Compressão Indireta: Para ser realizada depende da identificação correta do tipo de hemorragia (se a hemorragia é arterial, venosa ou capilar). Consiste em comprimir o vaso num local acima do ferimento a fim de impedir uma maior perda de sangue. Não é muito aconselhada porque o socorrista precisa identificar o tipo de vaso lesado e, do ponto de vista anatômico, o tipo de hemorragia.
    3. Torniquete: Seu uso só é justificado em última estância, em casos de amputação traumática e esmagamento de membros. Deve ser realizada com muita cautela e atenção. Faz-se o torniquete envolvendo o membro afetado com uma bandagem de 10 cm ou com tiras de pano, amarrando-se junto com um graveto ou com uma caneta de tal forma que esta sirva como uma válvula para aliviar ou diminuir a pressão. É preciso tomar cuidado com a perfusão sangüínea,por isso é essencial que a cada 12 minutos o torniquete seja afrouxado.
    Procedimentos Básicos para PS em Hemorragias:
    Deitar a vítima.
    Colocar a cabeça da vítima mais baixa que o corpo.
    Elevar os membros inferiores.
    Folgar as roupas.
    Não fornecer líquidos.

    hemorragia

    como proceder em uma hemorragia:


    Como proceder?
    • Deite imediatamente a vítima;
    • Se possível, mantenha o local do ferimento em posição mais elevada;
    • Se o ferimento for pequeno, pressione com o dedo até o sangue parar;
    • Aplique um curativo de gaze ou pano limpe e pressione;
    • Se o curativo molhar rapidamente, coloque outro por cima, o aproveitamento será melhor para a coagulação do sangue, sem trocar o curativo;
    • Amarre um pano, atadura, gravata, cinto ou lenço por cima do curativo (para firmar), sem apertar muito, para não prejudicar a circulação;
    • Evite movimentos da parte afetada;
    • Se continuar o sangramento, comprima a artéria mais próxima;
    • Corpos estranhos não devem ser retirados dos ferimentos, proteja somente em volta;
    • Nunca aplique substâncias da medicina caseira, pois irá prejudicar o trabalho dos médicos na limpeza e no procedimento final.